[A sala do Darwin's Café, em Belém, vista de ângulos opostos (foto D.R.; foto de JMS); abaixo: scones (foto de JMS), logo e detalhe arquitectónico da Fundação Champalimaud (foto JMS)]
Para além do seu indiscutível mérito, a Fundação Champalimaud promete tornar-se, muito em breve, mais um ícone arquitectónico marcante da paisagem ribeirinha, já depois da Torre de Belém e do Museu do Combatente.
Mas enquanto não terminam as obras, uma das alas — precisamente a que fica virada para o passeio fluvial, com o Tejo e o forte em primeiro plano — foi estreada pelo Darwin's Café.
Aberto há pouco mais de um mês, muitos lisboetas ainda não deram por ele, mas, a menos que algo não corra bem, tem tudo para se tornar um caso de sucesso. Além da localização, para lá de agradável, e do enorme terraço, o seu grande trunfo é a decoração do espaço — marcada por grandes janelas, uma estante de livros trompe-l'oeil e cinco abat-jours de tecto gigantes que repetem a estampa de animais da tela que nos remete para a teoria da evolução de Darwin —, que dá imediatamente no olho. O departamento de arquitectura da Lanidor foi quem assumiu o projecto, cabendo também à marca de vestuário, como já acontece nos LA Caffés, a gestão do restaurante-café.
Aberto há pouco mais de um mês, muitos lisboetas ainda não deram por ele, mas, a menos que algo não corra bem, tem tudo para se tornar um caso de sucesso. Além da localização, para lá de agradável, e do enorme terraço, o seu grande trunfo é a decoração do espaço — marcada por grandes janelas, uma estante de livros trompe-l'oeil e cinco abat-jours de tecto gigantes que repetem a estampa de animais da tela que nos remete para a teoria da evolução de Darwin —, que dá imediatamente no olho. O departamento de arquitectura da Lanidor foi quem assumiu o projecto, cabendo também à marca de vestuário, como já acontece nos LA Caffés, a gestão do restaurante-café.
Ao almoço e jantar, cozinha internacional de autor assinada por António Runa. Como não provei, abstenho-me de comentar para já. A minha primeira visita deu-se numa tarde ensolarada desta Primavera que ainda vai no adro, logo a hora era de lanche. Uma situação mais do que prevista pelo Darwin's — e mau seria se assim não fosse —, que reservou o horário das 16.00 às 19.00 para esse efeito. Entre as opções, possibilidade de partir directamente para a happy hour ou de fazer uma refeição ligeira (sopas a €2,50, hambúrgueres entre €10 e €12, tostas entre €8 e €9,50 ou sanduíches entre €7,50 e €10), mas foi criada a fórmula Lanche Darwin's, a €9, que inclui um sumo natural, chá à escolha, dois scones com compota e manteiga e um croissant.
Não tinha fome para tal, nem vontade de gastar tanto; fiquei, por isso, agradado por me ser permitido pedir simplesmente um cappuccino (entre várias outras escolhas possíveis, entre €1,50 e €4, além de vários chás a €2,50) e scones (€3,50 dão direito a três, com compotas e manteiga). Paguei €5,50 e deixei gorjeta porque achei o serviço francamente simpático e atencioso.
Fundação Champalimaud, Av. Brasília, Ala B, tel. 93 203 2579/76, lanches das 16.00 às 19.00 (excepto às seg. e ter., que encerra às 16.00)