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3.10.10

largo da estação do rossio

[Largo à noite, fotos D.R. (em cima) e de JMS (abaixo)]


À saída do Teatro D. Maria II, passava já da meia noite, falou-se em ir beber um copo e logo o Bairro Alto nos surgiu como praticamente a única alternativa digna desse nome por ali perto.
Sem vontade de mexer no carro, devidamente estacionado, optámos por ir a pé, através do largo da Estação do Rossio, e o que vimos foi o suficiente para não arredarmos mais pé. Ficámos por ali mesmo.
Não posso dizer que foi uma surpresa total, pois já havia passado antes e estava minimamente inteirado das obras de requalificação a que toda aquela área, esquecida e votada ao abandono durante anos, tinha sido sujeita nos últimos tempos; ainda assim, não esperava que o Largo estivesse tão bonito - com os vários edifícios à volta de cara lavada e a arquitectura neo-manuelina da estação valorizada pela iluminação - e tão animado - restaurantes com esplanada, a República da Cerveja e o Finzi Contini, e vários cafés, como o Rossio Caffe Lounge, com mesas, poufs e sofás ao ar livre.
Além dos bares, que funcionam até tarde (no sítio oficial avançam um horário das 10.00 às 23.00, mas na madrugada de sábado ainda estavam abertos às 02.00 da manhã), sendo por isso uma alternativa simpática (e mais calma) ao Bairro, o Largo é também um ponto de encontro diurno, que conta inclusive com uma boa galeria, e um espaço de concertos com uma agenda bem recheada.

Largo da Estação do Rossio, todos os dias, das 10.00 às 23.00

19.8.10

starbucks rossio

[Fachada do Starbucks Rossio e interior da loja, D.R.]


Quem duvidava do sucesso da cadeia norte-americana numa cidade como Lisboa, que se pode gabar quase de ter um café em cada esquina, deve estar agora a torcer o nariz - isso ou, como muitos, aderiu à moda de, para não dar o braço a torcer, engrossar a comunidade do Facebook onde se reúnem todos aqueles que se divertem a dar nomes falsos, quando não esdrúxulos, aos empregados.
Com a abertura no Rossio, em Junho, a Starbucks já soma seis unidades, mas esta tem um sabor particular por se encontrar instalada na ala direita, à entrada, da Estação do Rossio (o acesso faz-se pela rua ou pelo interior da gare). Quem ali pára são, sobretudo, os estrangeiros, mas gostaria de acreditar que a loja pode também funcionar como um novo pólo de atracção para muitos lisboetas que, nos últimos anos, passaram a evitar a zona.
Se a fachada neo-manuelina da estação confere um cachet particular a este Starbucks, o seu interior não difere muito do que já é a imagem de marca (paleta de castanhos, mesas individuais ou comunais, cadeiras e sofás, revistas para ler no local...), mas há uma novidade: esta é a primeira loja verde da cadeia em Portugal (e a quinta no mundo), o que equivale a dizer que ali os tapetes são feitos de pneus reciclados, as luzes de baixo consumo ou que se pratica uma política de contenção no gasto de água.
A gama de produtos à venda não se fica pela habitual lista de cafés, cappuccinos, frappuccionos ou moccas (a que os empregados tentam sempre acrescentar algum complemento como caramelo ou natas...), disponibilizando também de iogurtes, desde €1,50, até saladas, desde €4,50, sem esquecer sumos, bolos, muffins ou até alguns clássicos da pastelaria portuguesa como o incontornável pastel de nata. E se dúvidas houvesse de que é um Starbucks em Portugal, quem entra tem por costume ficar um pouco, ao invés de agarrar no seu café, devidamente acondicionado em embalagem de papel, e seguir caminho.

Estação do Rossio, Av. da Liberdade, 224, de seg. a sex., das 07.00 às 22.00, aos sáb. e dom., das 10.00 às 22.00
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