5.8.10

clube ferroviário

[O terraço do Clube Ferroviário, debruçado sobre o Tejo, D.R.]


Um amigo, já meio arrependido de ter escolhido o bairro do Beato para morar, ganhou há dias outro ânimo quando o levei a conhecer o terraço do Clube Ferroviário, um pouco depois da estação de Santa Apolónia, e percebeu que o novo ponto de encontro das tardes e noites está mesmo à mão de semear.
Claro que nem todos terão a sorte de ir e vir a pé, mas, ainda assim, em menos de dois meses desde a sua abertura, o Clube Ferroviário pode já considerar-se uma aposta vencedora capaz de, por si só, atrair àquelas bandas orientais de Lisboa uma clientela, entre os vinte e poucos e os trinta e muitos, engajada com as boas novidades. Ao facto, não será alheio ter Mikas, o conhecido proprietário do bar Bicaense que catapultou a Bica como capelinha noctívaga credível, entre os sócios da casa, pois este, além de rodado nestas lides, conta também já com um público fiel.
Seja como for, e juntamente com o publicitário Ricardo Sena Lopes, o fotógrafo Nuno Pinheiro de Melo e o realizador João Nuno Pinto, Mikas fez da antiga sociedade recreativa, debruçada sobre os carris, mas com vista desafogada para o Tejo, um lugar multi-usos onde cabem exposições, sessões de cinema, serviço de bar e restauração (assegurado pelo grupo responsável pela cadeia Magnólia, com destaque para os brunchs servidos aos fins-de-semana), performances e actuações de bandas e Dj's (que se dividem entre a sala TGV e o terraço, sobretudo de quinta a sábado). Ou seja, uma programação, a cargo de Sandro Benrós, sempre a mexer - e divulgada semanalmente através do Facebook -, de forma a que não falte um atractivo extra para levar as pessoas até lá.
O Clube Ferroviário não esconde que surge como complemento, ou mesmo alternativa, ao vizinho Lux, mas mesmo com toda a sua polivalência - que, confesso, ainda não explorei por inteiro -, arrisco-me a dizer que a sua grande vantagem comparativa está no fabuloso terraço. Ao final do dia, à noite ou de madrugada, o terraço, coberto por enormes redes, tapetes de relva sintética e uma profusão de cadeiras e mesas (onde se incluem as típicas poltronas das carruagens), é um chamariz a que ninguém, no seu perfeito juízo, resiste.

Rua de Santa Apolónia, 59, tel. 218 153 196, às qua., das 17.00 às 02.00, às qui. e sex., das 17.00 às 04.00, aos sáb., das 12.00 às 04.00, e aos dom., das 12.00 às 00.00

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