[fotografia acima, de Andreia Tavares; fotografia abaixo, de Ana Paula Carvalho, in "Máxima Interiores", D.R.]
Há umas semanas, uma amiga quis surpreender-me, ao não revelar o nome nem a localização do restaurante escolhido para o jantar dessa noite, e acabou também ela à procura do espaço em questão, sem grandes certezas. Especializado em cozinha inspirada nas viagens dos navegadores portugueses ao Oriente, o Café Malaca funciona no que já foi o bar do Clube Naval de Lisboa, ao Cais do Gás, um pouco antes dos Meninos do Rio para quem vem do Cais do Sodré. A indicação, apesar de certa, não é óbvia para quem chega desavisado, pois é preciso entrar no armazém H, que faz as vezes de sede do clube, e descobrir junto à entrada, à esquerda, umas escadas que dão acesso ao restaurante, no 1º andar.
Virada para o rio, embora a vista seja apenas parcial, a sala é suficientemente ampla para abrigar o restaurante e o bazar, onde os objectos à venda alinham pela mesma temática da cozinha, mas acaba por não sobrar muito espaço livre tal é a profusão de objectos desirmanados e de procedências diversas.
Como chegámos cedo, e o restaurante estava ainda vazio, só depois, já com as velas acesas e a entrada de crepes Primavera à frente, percebemos a nececessidade de reservar mesa com antecedência, pois o café encheu por completo naquela noite de sábado.
Não há uma ementa, ou melhor, há, mas é descrita pelos empregados na altura do pedido, e pode ser consultada numa ardósia. Optei pelo Caril Verde, comi uma sobremesa e partilhei com a minha amiga um jarro de vinho da casa (havia duas opções). No final, coube cerca de €20 a cada um.
Mais tarde, vim a saber que o Café Malaca é o projecto conjunto do português Miguel Pinho, que se ocupa da cozinha, e da malaia Yoon Chin, que recuperou parte do mobiliário. Além de servir almoços e jantares, o Malaca providencia serviço de take away e piqueniques no cais. Achei o espaço simpático, informal como pretendem os donos. A comida, sem ser extraordinária ou verdadeiramente original, é agradável ao palato e terá a vantagem de permitir uma incursão segura para quem ainda não se aventura muito em matéria de "cozinha exótica".
Virada para o rio, embora a vista seja apenas parcial, a sala é suficientemente ampla para abrigar o restaurante e o bazar, onde os objectos à venda alinham pela mesma temática da cozinha, mas acaba por não sobrar muito espaço livre tal é a profusão de objectos desirmanados e de procedências diversas.
Como chegámos cedo, e o restaurante estava ainda vazio, só depois, já com as velas acesas e a entrada de crepes Primavera à frente, percebemos a nececessidade de reservar mesa com antecedência, pois o café encheu por completo naquela noite de sábado.
Não há uma ementa, ou melhor, há, mas é descrita pelos empregados na altura do pedido, e pode ser consultada numa ardósia. Optei pelo Caril Verde, comi uma sobremesa e partilhei com a minha amiga um jarro de vinho da casa (havia duas opções). No final, coube cerca de €20 a cada um.
Mais tarde, vim a saber que o Café Malaca é o projecto conjunto do português Miguel Pinho, que se ocupa da cozinha, e da malaia Yoon Chin, que recuperou parte do mobiliário. Além de servir almoços e jantares, o Malaca providencia serviço de take away e piqueniques no cais. Achei o espaço simpático, informal como pretendem os donos. A comida, sem ser extraordinária ou verdadeiramente original, é agradável ao palato e terá a vantagem de permitir uma incursão segura para quem ainda não se aventura muito em matéria de "cozinha exótica".
Cais do Gás, Armazém H, 1º andar, Cais do Sodré, tel. 213 477 082, encerra seg. ao almoço
1 comentário:
Certeiro como sempre, meu caro JMS!A próxima sugestão é tua!
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