17.6.11

sky bar

[Do Sky Bar, no último andar do Tivoli Lisboa, a vista é esta; abaixo: daiquiri de morango e snack de frutos secos (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]

Pelo segundo ano consecutivo, o hotel Tivoli Lisboa, em plena Avenida da Liberdade, abre o seu terraço superior ao público e ascende de imediato a um lugar cimeiro entre as esplanadas panorâmicas mais desejadas da capital.


Na verdade, o Sky Bar do Tivoli não é bem uma esplanada. Aliás, duvido mesmo que se apresente como tal. E também não é mais um segredo, mas o facto de estar num hotel cinco estrelas e de ser um fenómeno sazonal, com um tempo de duração limitada entre Maio e Outubro, acaba por impedir a sua excessiva banalização. O que é bom, digo eu.


[O Sky Bar divide-se em dois terraços, nesta foto o inferior, com vários ambientes (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]


Longe vai o tempo em que o comum dos mortais se intimidava, não sendo hóspede, a atravessar o lobby de um hotel, a chamar o elevador e a carregar no botão para ser transportado a um domínio que, por regra, estava reservado para usufruto interno. Ainda assim, há quem se acanhe ou resista à ideia.


[Colchões e narguilés, no terraço inferior (foto de divulgação)]


Pois não sabem o que perdem.


[A estrutura do Sky Bar, vista de baixo para cima (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]


Não que seja o melhor bar de Lisboa. Tão pouco o conceito é inédito ou a vista muito diferente do que se vê em vários miradouros alfacinhas. Mas, tudo junto, não deixa de causar boa impressão e de ser motivo para regozijo.


[No terraço superior há até uma cama de dia (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]


O bar, que vem no prolongamento de um restaurante, divide-se por dois terraços ao ar livre. O inferior é mais desafogado, com vários ambientes divididos por candeeiros de pé alto, floreiras e bambus. Os mais disputados, contudo, costumam ser os colchões e almofadões ao estilo de uma alcova árabe que, equipados de narguilés, permitem um total refastelamento para quem assim o desejar.


[O estilo é descontraído, até na "farda" das empregadas de mesa (©joão miguel simões, todos os direitos reservados)]


No terraço superior, uma enfiada de colchões e até uma cama de dia são servidos por um dos bares de apoio e funcionam mais ao final da tarde, quando passamos no Sky para relaxar e esquecermos que lá embaixo, à hora de ponta, a avenida e todas as ruas à voltam fervilham com o trânsito.


Ali em cima não se ouve o barulho dos carros, mas sim o da música (nas noites de sexta e sábado, sobretudo, há mesmo Dj residente), e, a menos que a nossa atenção seja desviada para outros lados — também acontece, que o lugar a isso se presta —, só vamos ter olhos para o rio, o castelo, o arvoredo e para um ou outro mamarracho que não chegam, felizmente, a escangalhar o quadro. 


Na carta há snacks e bebidas várias, com destaque para os daiquiris, os mojitos e as capirinhas (num relance rápido, diria que o preço médio de um cocktail anda nos €9), mas também há, assim a fome aperte, saladas, hambúrgueres ou wraps, entre outros. Aos sábados e domingos, novidade, dizem-me que há brunch entre as 11 e as 16 horas, o que me parece uma excelente ideia (desde €17 por pessoa, com três opções à escolha). Mantém-se, mas não confirmei, o Sky Menu (€25/pax), que oferece entrada, prato principal e sobremesa.


Por mim, agrada-me ter o Sky Bar como refúgio ao final da tarde, onde (me) apetece ficar deitado a ler revistas, a ouvir música e a ver a vida passar. Mas são muitas as possibilidades e cada um que as explore como bem lhe der na gana.


Tivoli Lisboa, Av. da Liberdade, 185, tel. 213 198 934, todos os dias, entre as 17.00 e a 01.00, brunch aos sáb. e dom., entre as 11.00 e as 16.00

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